Procurar trabalho

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A EURES, a rede europeia de emprego, presta serviços de promoção da correspondência entre a oferta e a procura de emprego e de recrutamento, em todos os países do Espaço Económico Europeu (EEE) e na Suíça. Auxilia as pessoas que procuram trabalho ou que pretendem mudar de emprego a deslocarem-se para onde há postos de trabalho vagos e põe ao dispor dos empregadores um contingente mais vasto de candidatos com as competências de que eles necessitam para desenvolverem as suas empresas. Todos os serviços prestados pela EURES aos candidatos a emprego e os trabalhadores são gratuitos.
Resposta a um anúncio de emprego Siga o procedimento de candidatura descrito no anúncio de emprego. Algumas empresas pedem aos candidatos que apresentem um curriculum vitae e uma carta de apresentação. Outras fornecem um formulário que deve ser integralmente preenchido. Apresente sempre a candidatura na língua em que o anúncio foi publicado, salvo indicação em contrário.
Se quiser utilizar as redes sociais para chegar aos empregadores, o seu perfil deve corresponder à forma como deseja ser visto em público e as suas contas devem estar adaptadas aos destinatários, à semelhança do seu CV.
Cada vez mais empregadores realizam entrevistas baseadas nas competências (também denominadas entrevistas estruturadas ou circunstanciais). Estas entrevistas têm-se revelado muito eficazes para prever o futuro desempenho profissional e são mais objetivas do que as entrevistas não estruturadas.
Procure os anúncios de emprego publicados na Internet, em jornais, nos centros de emprego e em empresas de recrutamento privadas. Não se esqueça de consultar também o portal EURES sobre mobilidade profissional. O próprio sítio web de uma empresa pode conter informações sobre as vagas existentes, sendo também possível que ela recorra a uma agência de recrutamento externa para proceder a uma pré-seleção dos candidatos. Consulte os sítios web e os meios de comunicação social direcionados para profissões e setores específicos, ou para determinadas regiões da Europa. Podem ser-lhe úteis para identificar empresas onde gostaria de trabalhar e os respetivos contactos. Alguns países têm sítios web especificamente destinados a candidatos a emprego estrangeiros.
Para além da EURES, também lhe poderão interessar as redes europeias de mobilidade a seguir indicadas: A sua Europa, A sua Europa ― Aconselhamento, SOLVIT, DG EAC (Direção-Geral da Educação e da Cultura), Europass, Euroguidance, Enterprise Europe Network, Portal europeu das pequenas e médias empresas,
A cultura em matéria de entrevistas é tão variada como o número de empresas e organizações existentes no mercado. Procure informar-se o melhor possível sobre o processo, antes da entrevista. É necessário levar documentos, preparar uma apresentação ou realizar testes psicotécnicos, práticos ou de outro tipo? Quanto tempo demorará o processo e quem poderá estar presente?
A adaptação ao trabalho num ambiente diferente do existente no país de origem é uma competência em si mesma. Alguém que trabalhe por uns tempos em Espanha, na Roménia e na Suécia, por exemplo, aprende a adaptar-se a padrões culturais diferentes e conhece a melhor maneira de trabalhar e cooperar com as pessoas desses países. Estas são competências muito valiosas. Uma pessoa que trabalhe num país latino como a Itália, por exemplo, habituar-se-á a ser flexível e, por isso, quando alguém diz «5 minutos», sabe que esse tempo pode não equivaler exatamente aos 5 minutos de um alemão.
Prepare-se bem para as várias perguntas que lhe poderão fazer. A maioria incidirá, provavelmente, sobre a sua experiência, competências e motivação. Tente convencer os entrevistadores de que está muito motivado e fortemente empenhado em conseguir o emprego. Diga-lhes como os seus pontos fortes e interesses correspondem aos que o empregador procura. Responda às perguntas de forma completa, mas sucinta. Fale apenas de assuntos que possam interessar ao empregador. Seja gentil, sincero e profissional. Não minta.
A mobilidade profissional é importante e ajuda a equilibrar o mercado de trabalho. Por exemplo, as áreas em grande crescimento podem ter dificuldade em preencher todas as vagas, enquanto noutras regiões persiste uma elevada taxa de desemprego. Os europeus que estejam interessados e dispostos a viver e trabalhar no estrangeiro — ou mesmo a atravessar diariamente a fronteira de um país vizinho para irem trabalhar — podem ajudar a compensar esse desequilíbrio, ao mesmo tempo que usufruem de todos os benefícios de participarm numa cultura diferente da sua.
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