A mobilidade profissional é importante e ajuda a equilibrar o mercado de trabalho. Por exemplo, as áreas em grande crescimento podem ter dificuldade em preencher todas as vagas, enquanto noutras regiões persiste uma elevada taxa de desemprego. Os europeus que estejam interessados e dispostos a viver e trabalhar no estrangeiro — ou mesmo a atravessar diariamente a fronteira de um país vizinho para irem trabalhar — podem ajudar a compensar esse desequilíbrio, ao mesmo tempo que usufruem de todos os benefícios de participarm numa cultura diferente da sua.
Os trabalhadores e candidatos a emprego enfrentam desafios cada vez maiores. O mercado de trabalho evolui mais velozmente do que nunca, adaptando-se às exigências da concorrência global. Os empregadores esperam maior flexibilidade dos trabalhadores, mas oferecem-lhes menos segurança. São poucas as pessoas que ainda têm um emprego para toda a vida. A aprendizagem ao longo da vida tornou-se essencial para acompanhar as novas tecnologias e a procura de novas competências.
Este novo panorama laboral também pode constituir uma oportunidade emocionante. As pessoas têm mais liberdade do que antes para explorar várias funções, setores e locais. Com flexibilidade e abertura de espírito, tanto os empregadores como os trabalhadores podem beneficiar da maior facilidade para encontrar trabalho e exercer uma atividade em toda a Europa.
A experiência de trabalhar no estrangeiro, tanto a curto como a longo prazo, pode ajudar a adquirir e melhorar as competências, expandir os horizontes e interagir com pessoas de diferentes culturas. Muitas pessoas constatam que, para além de ser uma experiência pessoal enriquecedora, trabalhar no estrangeiro também lhes permite encontrar um emprego melhor quando decidem regressar ao país de origem. No entanto, ir trabalhar para o estrangeiro não é uma decisão que se deva tomar de um dia para o outro, necessitando de muita ponderação e reflexão. É essencial estar bem preparado.