Línguas oficiais: francês, alemão, italiano e romanche
Forma de governo: democracia direta representativa
População: 8 milhões
Capital: Berna
Moeda: franco suíço (CHF)
Membro da UE ou do EEE: EFTA
Código telefónico: +41
Código Internet: .ch
Negociação do salário e outras contrapartidas
Para negociar um bom contrato e condições
de trabalho compensadoras, o candidato
tem de estar informado sobre as práticas
normais no setor e não ser exagerado nas
suas exigências. Nos setores em que o salário
é fixado a nível oficial, como nos setores
público e semipúblico, não existe grande
margem para negociação.
No caso de salários mínimos ou baixos, é
possível negociar um aumento de cerca de
5%-10% em relação à proposta apresentada
pela empresa. No caso dos cargos de
direção, muitas vezes é o candidato quem
faz a primeira proposta. Para apresentar
uma proposta aceitável, é importante
conhecer muito bem o setor e a prática
da empresa. Lembre-se, ainda, de que na
Suíça há grandes diferenças salariais entre
as diversas regiões. Em muitas empresas
o salário das mulheres é pelo menos 15%
inferior ao dos homens.
O 13.º mês de salário é considerado
como uma parte normal da remuneração.
Algumas empresas oferecem mesmo
um 14.º mês de salário. Os prémios só
são atribuídos se o trabalhador atingir os
seus objetivos.
Na Suíça, as remunerações são bastante
elevadas, mas não incluem muitas regalias
suplementares, exceto no caso dos quadros
dirigentes. Entre as regalias mais comuns
que o candidato poderá negociar contamse
as seguintes: inclusão de parte do tempo
de deslocação no tempo de trabalho, pagamento
do seguro de saúde, aumento da
contribuição do empregador para um fundo
de pensões e viatura da empresa. Estas
regalias podem ser negociadas sempre que
não estejam previstas nos acordos coletivos
celebrados entre as associações patronais
e os sindicatos.