Trabalho na Europa

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PaísPor quê?
Alemanha - trabalho

No maior Estado-Membro da União Europeia há um pouco de tudo, desde cidades de craveira mundial até belas aldeias e castelos de contos de fadas, montanhas portentosas, densas florestas e praias arenosas, além de uma rede ferroviária de qualidade incomparável para explorar todas essas maravilhas em grande estilo.

A Alemanha é um grande polo industrial, famoso pela qualidade da sua indústria transformadora e do seu design, sobretudo nos setores dos veículos a motor e da eletrónica. O país tem resistido bem à crise económica, registando um aumento do emprego enquanto noutros EstadosMembros da União Europeia este sofreu um declínio. Os candidatos a emprego encontram trabalho mais facilmente nas regiões do sul e do sudoeste, pois nos Lander orientais a taxa de desemprego, embora esteja a diminuir, ainda é quase o dobro da existente nos ocidentais. Em termos setoriais, há procura de técnicos e engenheiros especializados, bem como de trabalhadores da construção, profissionais de saúde e parteiras.
Áustria - trabalho
Compacta mas variada, tradicional mas moderna, refinada mas aventureira, a Áustria é rica em opções de estilo de vida, desde a elegância de Viena, no norte, até ao aroma do Mediterrâneo e às montanhas, no sul. Verdadeira Meca para os entusiastas dos desportos de inverno, o país será provavelmente mais conhecido pelo seu contributo ímpar para a história da música.

A economia austríaca tem vindo a recuperar desde o declínio registado em 2009. Há trabalho disponível para pessoas que tenham concluído cursos de aprendizagem especializados, designadamente eletricistas, canalizadores, torneiros, pedreiros, carpinteiros e marceneiros. Existe igualmente procura de trabalhadores para os setores do turismo e da hotelaria e restauração, bem como de vendedores e empregados de balcão.
Bélgica - trabalho
País anfitrião das instituições da União Europeia e de outras organizações internacionais, a Bélgica é abastada e multilingue. No norte flamengo, de língua neerlandesa, encontram-se estâncias balneares costeiras, as cidades históricas de Bruges e Gante e a dinâmica cidade portuária de Antuérpia. No sul, a Valónia, de língua francesa, tem densas florestas, charnecas remotas e um estilo de vida mais descontraído. Bruxelas é uma amálgama das duas culturas e uma grande comunidade internacional.

A oferta de emprego varia consoante a regiões, havendo muitas vagas por preencher, principalmente na Valónia e em Bruxelas. Esta situação deve-se, em parte, à falta de correspondência entre os perfis dos candidatos a emprego e as necessidades dos empregadores. A maioria desses lugares são nos setores dos serviços e público. Também existe uma procura constante de profissionais da saúde, informáticos, professores do ensino básico, empregadas domésticas, vendedores e empregados de escritório.
Bulgaria - trabalho

As pessoas que gostam de banhos de sol acorrem às praias da costa do mar Negro, enquanto as mais aventureiras percorrem a pé as montanhas escarpadas e as florestas ainda habitadas por linces, ursos e outros animais selvagens raros. Os amantes de história podem visitar os numerosos vestígios romanos e aprender algo sobre os antigos trácios, povo conhecido pelos seus artefactos metálicos, a arte equestre e a cultura artística.

A Bulgária tem tido um forte crescimento económico desde que aderiu à União Europeia, em 2007. No entanto, a sua taxa de desemprego ainda é elevada e os salários são baixos em termos europeus. Podem existir mais oportunidades para os empresários e muitas empresas multinacionais necessitam de pessoal para as crescentes atividades que desenvolvem no país. A maior parte dos empregos são no setor dos serviços, seguido dos setores da indústria transformadora e da agricultura. Nos setores da hotelaria e do turismo há uma procura significativa de trabalhadores.

"A Bulgária é um bom país para viver e trabalhar. Hospitaleiro e atencioso com as pessoas de outros países, tem uma população tolerante, franca e calorosa. As zonas rurais são muito belas, o clima bom, a vida cultural dinâmica - e o vinho e a culinária excelentes!"

Elena Vidinska, conselheira EURES, Bulgária


Chipre - trabalho
Chipre conserva as marcas de 10 000 anos de civilização, lado a lado com numerosos locais de animada diversão. Fora das estâncias de férias, existem aldeias e ruínas impregnadas pelos aromas típicos do Mediterrâneo. Um facto pouco conhecido é que Chipre possui uma das estâncias de esqui mais meridionais da Europa.

Em termos de mercado de trabalho, verificou-se uma contração nos setores da construção, da hotelaria e restauração, e do comércio grossista e retalhista. O desemprego aumentou significativamente nos últimos anos, principalmente entre os jovens. As melhores perspetivas de emprego para as pessoas que só tenham concluído o ensino secundário são o trabalho como empregados de balcão, empregados de mesa, na guarda de crianças, nos cuidados pessoais e em padarias. As pessoas com diplomas do ensino superior têm mais probabilidades de encontrar trabalho nos setores contabilístico e financeiro, informático, das telecomunicações e da engenharia eletrónica.
Croácia - trabalho

Zagreb, a capital da Croácia, dotada de uma elegante arquitetura austro-húngara, uma animada atmosfera artística, lojas excelentes e inúmeros bares, é injustamente ignorada por demasiados visitantes do país. Porém, compreende-se que os milhões de turistas que a ele acorrem anualmente sucumbam aos encantos da costa da Dalmácia e das suas 1 000 ilhas.

A taxa de desemprego é elevada, sobretudo entre os jovens, mas existem incentivos para os investidores e boas potencialidades de desenvolvimento do mercado de trabalho. Há procura de trabalhadores no setor do turismo e da hotelaria, principalmente no verão. Existe igualmente uma procura sazonal de trabalhadores pouco qualificados para a agricultura, bem como de médicos e outros técnicos de saúde, sobretudo nas zonas rurais e nas ilhas. Também poderão surgir oportunidades para agentes turísticos e professores que sejam falantes nativos de línguas estrangeiras.


Dinamarca - trabalho

Na Dinamarca, nunca se está a mais de uma hora de distância da costa e o país é conhecido como um dos mais felizes do planeta, sendo também famoso pela excelência do seu design e artesanato e pela eficiência dos seus serviços públicos. O fosso entre ricos e pobres é muito pequeno, facto que insere a maioria dos dinamarqueses numa próspera classe média.

O desemprego é inferior à média europeia e, apesar de a Dinamarca não ter escapado ao impacto da crise económica, os empregadores continuam a ter dificuldade em preencher algumas vagas, por exemplo de engenheiros mecânicos e informáticos, psicólogos, consultores de TI, criadores de software, farmaconomistas (peritos em produtos farmacêuticos) e outros.
Eslováquia - trabalho
Antes da recessão global, a economia da Eslováquia conheceu um crescimento sustentado que lhe valeu ser apelidada de «Tatra Tiger». Desde então, tem havido indícios de recuperação, porém mais lentos. Nos últimos anos aumentou o número de pessoas empregadas e de postos de trabalho, graças ao crescimento registado no setor das TI, nos transportes e armazenagem, nas atividades de informação e comunicação e na indústria transformadora. A construção de automóveis e a engenharia elétrica são os principais setores industriais, sendo a Eslováquia o maior produtor de automóveis per capita.

Para além das questões laborais, este país compacto e sem litoral possui extensas ligações de transporte e numerosas atrações naturais e culturais, como, por exemplo, cidades históricas, grutas espetaculares, fascinantes paisagens de montanha e um dinâmico setor de desportos de inverno.
Eslovénia - trabalho
A Eslovénia atrai os adeptos das caminhadas e da prática do esqui graças às belas paisagens e ao clima invejável. Situada no sul dos Alpes, orgulha-se dos seus prados alpinos ensolarados e atapetados de flores silvestres, de uma boa extensão de refrescante litoral mediterrânico e de uma floresta luxuriante que cobre 58% do seu território.

A Eslovénia está muito dependente das exportações e foi muito afetada pela recessão global. Os sinais de recuperação refletiram-se num crescimento do mercado de trabalho em 2011, mas em 2012 a situação económica voltou a deteriorar-se. Ainda há procura de engenheiros mecânicos, elétricos e eletrónicos, profissionais de saúde, criadores de software, pessoal de restauração, condutores de veículos pesados e soldadores. Os licenciados em humanidades e ciências sociais sem experiência profissional e os trabalhadores pouco qualificados contam-se entre as pessoas com maiores dificuldades em encontrar trabalho.
Espanha - trabalho

Embora seja afamada pelo seu sol e a sua cultura de praia, à Espanha não falta diversidade, com as suas montanhas cobertas de neve, regiões agrestes e remotas, reservas naturais luxuriantes e trilhos costeiros escarpados. É também um dos países com maior número de sítios classificados como património mundial da Unesco.

A crise económica atingiu duramente a Espanha. Em virtude do aumento do desemprego, o grande número de trabalhadores estrangeiros no país sofreu uma diminuição. Contudo, o turismo e setores conexos resistiram bem, e verificou-se algum crescimento do emprego nas atividades de TI, artísticas, recreativas e de entretenimento, bem como na administração. As tendências apontam para um provável crescimento do mercado de trabalho graças ao setor dos serviços, ao desenvolvimento industrial e tecnológico, e a uma reanimação do setor agrícola mediante a aplicação de novas tecnologias.
Estónia - trabalho

A Estónia é conhecida pela sua informática (o Skype foi criado por dois estónios) bem como pela sua capital medieval, Tallinn, as estâncias balneares costeiras, as ilhas, os castelos românticos e a floresta que cobre mais de metade do seu território. Embora o seu país seja comummente referido como o menor dos Estados bálticos, muitos estónios consideram-se nórdicos e não bálticos, visto as suas origens étnicas e linguísticas estarem mais próximas das dos finlandeses do que das dos lituanos ou letões.

Em finais de 2011, a Estónia tinha a menor dívida pública da União Europeia. A competição pelas vagas de emprego é muito renhida no pequeno mercado de trabalho do país, sobretudo em relação aos cargos de direção. Os dados mais recentes indicam que as ofertas de emprego para trabalhadores do setor dos serviços, vendedores e operadores de máquinas e equipamentos foram as que tiveram menos candidatos.


Finlândia - trabalho
A Finlândia figura com notável regularidade entre os países com melhor desempenho a nível mundial no que respeita à qualidade de vida, aos níveis de educação e à competitividade económica. A sauna é o passatempo nacional mais popular, mas os finlandeses também gostam muito de organizar campeonatos mundiais extravagantes, como por exemplo de transporte de esposas ao colo, guitarra aérea (air guitar) e caça aos mosquitos. Os seus habitantes podem facilmente deixar o ambiente urbano e contactar com a natureza, tanto nas florestas como nos lagos ou numa das 180 000 ilhas do país.

Apesar de a Finlândia ser recordista em matéria de competitividade, a recente incerteza económica travou o recrutamento de novos trabalhadores. No entanto, continua a haver procura de pessoal qualificado no setor dos serviços, incluindo enfermeiros, médicos, psicólogos e dentistas, professores do ensino pré-escolar e especial, assistentes sociais, contabilistas, vendedores e operadores de telemarketing, bem como de pessoal da limpeza.
França - trabalho

A França é um importante polo turístico, que atrai 80 milhões de visitantes por ano. O turismo gerou mais de 7% do PIB em 2010 e constitui uma importante fonte de emprego.

A economia francesa é uma economia social de mercado baseada na propriedade privada. Trata-se de uma economia principalmente baseada nos serviços - três quartos dos franceses trabalham no setor dos serviços - embora as empresas industriais continuem a representar uma percentagem relativamente elevada do produto interno bruto (PIB) e das exportações, e empreguem 14% da população ativa. Em 2011, a França teve mais investimento estrangeiro na indústria do que qualquer outro país da Europa, sobretudo na indústria química, metalúrgica e agroalimentar. O investimento estrangeiro na investigação e desenvolvimento aumentou 12% por ano, em média, entre 2007-2011.

Grécia - trabalho

A pequena Grécia tem uma imensa influência, desde os seus contributos históricos para a civilização até à diversidade de paisagens e atividades com que atualmente nos brinda, incluindo mais de 2 500 ilhas, praias encantadoras, ravinas cobertas de vegetação luxuriante e ruínas românticas.

A crise da dívida, a partir de 2010, conduziu à adoção de rigorosas medidas de austeridade e a reformas financeiras. A taxa de desemprego é elevada, sobretudo entre os mais jovens, e a mobilidade profissional reduzida, devido ao grande número de pessoas que trabalham em empresas familiares. Os imigrantes (na sua maioria albaneses), um quarto dos quais trabalham no setor da construção, representam 9,4% da população ativa. O transporte marítimo e o turismo são os dois maiores setores económicos da Grécia. As ofertas de emprego são, na sua maioria, para funcionários administrativos e contabilistas, empregados de balcão, trabalhadores da construção e de serviços pessoais (cabeleireiros, cozinheiros e empregados de mesa).
Hungria - trabalho
A Hungria possui uma cultura e uma língua incomparáveis às de qualquer outro país da Europa Central. A capital, Budapeste, é dinâmica e muito bela, estendendo-se pelas duas margens do Danúbio e seduzindo os amantes da arquitetura e da cultura. O país possui também a maior reserva mundial de águas termais a seguir à Islândia e a cultura termal tem grande importância para o povo húngaro.

Nas duas últimas décadas, o país atraiu níveis significativos de investimento estrangeiro, mas nos anos mais recentes substituiu a indústria têxtil e agroalimentar pela produção de veículos de luxo, os sistemas de energias renováveis, o turismo de luxo e as TI. O desemprego aumentou devido à crise financeira e as ofertas de emprego anunciadas referem-se maioritariamente a operários de linhas de montagem, trabalhadores e técnicos da indústria metalúrgica e metalomecânica, bem como a empregados do setor de hotelaria e restauração.
Irlanda - trabalho

A Irlanda seduz os visitantes com a sua acidentada orla costeira ocidental, a vitalidade da capital, Dublim, e uma cultura musical e literária muito superior à dimensão do país. Tem-se modernizado rapidamente, nos últimos anos, mas conserva a sua hospitalidade lendária e um encanto local incomparável, que parece desafiar a influência da globalização.

A Irlanda foi duramente atingida pela crise económica que deflagrou em 2007, tendo perdido um número significativo de postos de trabalho nos setores da construção, da indústria transformadora e dos serviços. Porém, verificou-se algum crescimento nos setores da hotelaria e alimentar, bem como no das TIC. Outros setores importantes são o biotecnológico e o farmacêutico, bem como o dos dispositivos médicos, da energia verde e dos serviços financeiros. O portal EURES descreve em pormenor as competências especificamente em falta nas empresas irlandesas, nos setores das ciências, da engenharia, da informática, das finanças, das vendas e do marketing.


Islândia - trabalho
A Islândia é uma ilha cheia de maravilhosas paisagens naturais, com glaciares, géisers, vulcões de magma e vulcões de lama. Não há que ter medo dos vikings: os islandeses são afáveis, pacientes e bem humorados, e a sua capital, Reiquiavique, possui a segurança e o encanto de uma aldeia.

Em termos históricos, a taxa de desemprego islandesa sempre foi muito baixa, cerca de 1%. Porém, com a crise financeira e o colapso dos bancos, em 2008, subiu para mais de 8%, embora tenha vindo a descer desde então, tanto mais que a crise económica provocou um aumento do turismo, devido à desvalorização da moeda. Por seu turno, o crescimento registado no setor de desenvolvimento de software suscitou a procura de informáticos experientes e também há falta de soldadores, serralheiros e outros trabalhadores qualificados no setor metalúrgico. O país necessita igualmente de médicos, em virtude de muitos médicos islandeses terem ido trabalhar para o estrangeiro.
Itália - trabalho
A Itália tem tudo: desde um clima invejável, uma paisagem variada e tesouros históricos e artísticos e até uma gastronomia deliciosa. O seu povo aprecia a boa vida, valorizando a família, as tradições culturais e a beleza do ambiente circundante.

Em Itália, a contratação de trabalhadores tem vindo a recuperar desde 2012. Estudos recentes constataram um acentuado aumento da percentagem de ofertas de empregos muito qualificados, sobretudo para especialistas nos setores da informática, indústria transformadora e construção, bem como para técnicos administrativos, financeiros e bancários. Registou-se igualmente um crescimento da procura de operários e trabalhadores qualificados, sendo os empregados de escritório e os vendedores menos procurados. Tradicionalmente, a Itália emprega muitos trabalhadores sazonais, devido ao seu grande setor do turismo. As empresas têm dificuldade em preencher cerca de 20% das vagas.
Letónia - trabalho

Mais de um terço da população da Letónia vive em Riga, a sua dinâmica capital, uma das menos conhecidas da Europa, apesar da sua admirável arquitetura Arte Nova, e que, tendo sido uma das cidades mercantis da Liga Hanseática, criada na Idade Média, possui uma longa e orgulhosa história de comércio e trocas internacionais.

O mercado de trabalho do país recuperou da crise económica e a taxa de emprego estabilizou, mostrando tendência para crescer. Em alguns setores, já existe escassez de especialistas, havendo procura de informáticos, engenheiros e profissionais altamente qualificados no setor da indústria. Para conseguirem encontrar emprego na Letónia, os candidatos devem ser flexíveis e polivalentes, com aptidão, por exemplo, para criarem e gerirem empresas, ter boas competências informáticas e de comunicação, e domínio do letão e/ou inglês e/ou russo.
Listenstaine - trabalho
Último vestígio do Sacro Império Romano, o Listenstaine foi fundado em 1719 e mantém laços estreitos com a Suíça. É particularmente conhecido pelos baixos impostos e elevados salários, e como centro bancário e comercial, mas também possui uma concentração industrial mais densa do que qualquer outro país europeu. Não é que seja grande - o seu território tem 25 km de comprimento por 6 km de largura - mas a capital, Vaduz, tem uma paisagem de montanha que faz as delícias dos caminhantes, dos ciclistas e, no inverno, dos esquiadores.

Em 2012, a taxa de desemprego era a mais baixa da Europa (2,4%, em média, 2,75%, no caso do desemprego juvenil). No mercado de trabalho faltam os operários qualificados e técnicos especializados.
Lituânia - trabalho

Suavizada pelos glaciares da última idade do gelo, a acidentada paisagem rural da Lituânia está salpicada de lagos, zonas húmidas e florestas, com amplos espaços onde é possível passear e apanhar frutos e cogumelos selvagens. Com um território maior do que o da Bélgica ou dos Países Baixos, tem menos de um terço da população desses países.

Antes da crise financeira de 2008, a economia da Lituânia era uma das que estavam a crescer mais rapidamente na Europa Oriental. O país tem-se esforçado por desenvolver uma economia baseada no conhecimento, com destaque para a biotecnologia. O mercado de trabalho recuperou, após os difíceis anos de 2009-2010, e revela uma forte procura de pessoal para as seguintes funções: gestores de vendas, médicos, agentes de seguros, condutores de camiões a nível internacional, alfaiates, vendedores, operários da construção polivalentes, empregados de mesa e de bar e operadores de máquinas na indústria metalúrgica e metalomecânica.
Luxemburgo - trabalho
O pequenino Luxemburgo é famoso pelo setor bancário, os baixos impostos e os castelos de contos de fadas. Os arredores da cidade, com a sua mágica paisagem de montes escarpados e vales densamente arborizados, são ideais para dar um passeio antes do almoço numa taberna rústica, junto aos torreões de uma mansão senhorial. Quase metade da população residente no país é constituída por estrangeiros, sendo ainda maior o número de pessoas que atravessam diariamente as suas fronteiras para trabalhar.

O mercado de trabalho cresceu rapidamente nos últimos anos — até 30%, entre 2004 e 2012 designadamente nos serviços comerciais e financeiros, nos serviços de saúde e de segurança social, na construção, nos transportes e comunicações. É igualmente possível que continuem as contratações nos setores da construção, hotelaria e restauração, serviços às empresas, indústria, comércio grossista e retalhista, transportes, saúde e serviços sociais.
Malta - trabalho
Malta, um dos Estados mais pequenos e mais densamente povoados do mundo, é constituída por um arquipélago com três ilhas habitadas e outras 18 não povoadas. Verdadeira Meca do turismo, o número de visitantes que atrai é três vezes superior ao das pessoas que nela residem. Apesar de densamente urbanizada, os governantes do país têm sabido, ao longo dos anos, preservar os muitos monumentos que testemunham os seus 7 000 anos de história: uma fascinante narrativa sobre a conquista do Mediterrâneo.

O mercado de trabalho é dominado pelo setor dos serviços e pelas atividades artesanais. Inquéritos recentemente realizados revelaram a existência de grande número de vagas para professores, pessoal administrativo, vendedores, empregados de mesa, trabalhadores de cuidados pessoais, trabalhadores da construção, enfermeiros, empregados da limpeza e informáticos.
Noruega - trabalho
Embora seja uma nação jovem, a Noruega possui uma longa história e um património grandioso. Ao longo dos anos, os seus usos e tradições fundiram-se com os estímulos e influências vindos do estrangeiro. Caracterizada por vastas zonas rurais bem preservadas, a Noruega oferece muitas oportunidades para a prática de atividades ao ar livre, incluindo provas desportivas.

Os candidatos a emprego que estejam interessados em procurar trabalho na Noruega devem ter em conta que, segundo os inquéritos mais recentes, as ofertas de emprego diminuíram nos setores das finanças, dos seguros, da construção e da gestão, bem como no da exploração mineira, tendo, no entanto, aumentado no setor das tecnologias da informação e das comunicações. O mercado de trabalho revela uma forte procura de engenheiros e técnicos informáticos, bem como de engenheiros especializados nos domínios petrolífero e das geociências. Também há falta de profissionais de saúde, principalmente de enfermeiros.
Países Baixos - trabalho
Os Países Baixos têm várias cidades muito belas, uma atitude liberal e espaços naturais bem ordenados e acessíveis.

Em 2012, o número de postos de trabalho diminuiu, na maioria dos setores, relativamente ao ano anterior, sobretudo na administração pública, na construção e na venda e arrendamento de imóveis. No entanto, verificou-se uma expansão do emprego em alguns setores, nomeadamente nos dos cuidados de saúde e segurança social, comércio, transportes, restauração e tecnologias da informação e da comunicação. As vagas por preencher destinam-se maioritariamente a técnicos de vendas e representantes comerciais, eletricistas e eletrotécnicos. Os mecânicos e técnicos de máquinas agrícolas e industriais, bem como os canalizadores, também têm boas probabilidades de encontrar emprego porque a procura é superior à oferta. O domínio do neerlandês poderá ser necessário, em especial no setor do comércio.
Polónia - trabalho
A Polónia é um país abençoado por uma enorme beleza natural, com os seus 500 km de costa do mar Báltico, extensos lagos e densas florestas, que cobrem quase um terço do seu território, até às montanhas situadas no sul.

Foi também o único país da Europa que resistiu confiantemente à crise económica e financeira geral, tendo vindo recentemente a envidar esforços para atrair capitais e investidores internacionais que lancem novos empreendimentos no seu território.

O país possui um dinâmico setor das TIC, que está a crescer, com a consequente procura de criadores de software, autores de páginas web, engenheiros de software e administradores de bases de dados. Entretanto, as empresas internacionais necessitam de pessoas dotadas de competências linguísticas para trabalharem nos serviços de assistência, centros de atendimento, conselheiros dos serviços de apoio ao cliente, revisores de conteúdos, testadores de jogos, gestores de projetos, e especialistas em finanças e logística.
Portugal - trabalho
Portugal e as suas regiões autónomas (os Açores e a Madeira) são destinos turísticos populares. Para além do turismo, o setor dos serviços é a principal fonte de emprego. A indústria transformadora emprega menos de 20% da população ativa, sendo baseada em produtos tradicionais como os têxteis, o vestuário, o calçado, a cortiça, produtos em madeira, bebidas, cerâmica, vidro, conservas de peixe, metalurgia, refinação de petróleo e indústria química. O país reforçou a sua posição no setor automóvel da Europa e tem uma indústria de produção de moldes de craveira mundial.

Quase 4 em cada 10 jovens estão desempregados e os salários figuram entre os mais baixos per capita da União Europeia. Ainda assim, existe procura de trabalhadores em setores específicos, incluindo o trabalho sazonal no turismo e na agricultura, médicos, especialistas em TI e profissionais com competências linguísticas difíceis de encontrar em Portugal.
Reino Unido - trabalho
O Reino Unido possui uma das maiores economias do mundo. O setor dos serviços representa mais de 70% do PIB, embora o setor automóvel, aeroespacial e farmacêutico continuem a ser significativos.

A contração das finanças públicas provocada pela crise global e a elevada dívida pública traduziu-se em importantes perdas de emprego tanto no setor público como no privado. No entanto, continua a haver procura de engenheiros para a indústria automóvel e para o setor da eletricidade e da energia verde; engenheiros e técnicos para o setor energético; cozinheiros de cozinha tailandesa e asiática; consultores hospitalares e enfermeiros de bloco operatório; certos profissionais de TI e condutores de pesados de mercadorias e de autocarros de passageiros. Ainda há vagas por preencher para profissionais de cuidados de saúde e há falta de assistentes sociais especializados no trabalho com crianças e famílias.
República Checa - trabalho

Constituído pelos antigos territórios da Boémia e da Morávia, o país situa-se numa encruzilhada de culturas europeias. Praga, a sua impressionante capital, tem uma vida artística muito dinâmica e nas zonas rurais há numerosos castelos, aldeias históricas e cidades termais.

A crise económica criou graves dificuldades a muitas empresas checas, mas o emprego no setor da construção e dos serviços resistiu relativamente bem. As taxas de desemprego variam muito de região para região: sendo as do norte e do leste do país muito superiores às de Praga e da região central, que continuam a beneficiar do interesse dos investidores estrangeiros e de um grande número de turistas. As ofertas de emprego referem-se, normalmente, a pessoal da restauração e do comércio retalhista, vendedores, pessoal da segurança, camionistas, engenheiros e técnicos qualificados e operadores de máquinas.
Roménia - trabalho
O país tem como principais atrações naturais o delta do Danúbio, a costa do mar Negro e a cordilheira dos Cárpatos. A oeste das montanhas fica a histórica região da Transilvânia, com as suas vilas medievais e castelos de contos de fadas, que fazem as delícias dos entusiastas de histórias de vampiros.

Nos últimos anos, a Roménia atraiu um investimento estrangeiro considerável e o seu setor privado tem crescido rapidamente, em parte graças ao facto de o país possuir um dos menores níveis de tributação existentes na União Europeia, com uma taxa fixa de 16%. Os salários são dos mais baixos da Europa, mas o desemprego também é reduzido. A economia assenta sobretudo na indústria e na agricultura, mas estes setores estão a contrairse em favor dos serviços, nomeadamente do comércio e de um setor do turismo em rápida expansão. As ofertas de emprego mais frequentemente anunciadas são na indústria têxtil, na movimentação de cargas, na montagem de peças, na embalagem, na construção e nas vendas.
Suécia - trabalho
A Suécia ocupa habitualmente o lugar cimeiro entre os países com melhor desempenho mundial em matéria de saúde, literacia e desenvolvimento humano, e a sua economia figura entre as 10 mais competitivas a nível mundial. Os suecos são conhecidos pela sua neutralidade e capacidade de gerar consensos. Também conhecida pelos elevados impostos e segurança social generosa, a desigualdade de rendimentos é baixa e os sindicatos poderosos.

Os maiores setores industriais são os da engenharia, telecomunicações, indústria automóvel e indústria farmacêutica. As previsões apontam para uma perda de postos de trabalho na indústria transformadora, na agricultura e na silvicultura, mas também para que outros sejam criados nos setores de serviços públicos e privados e da construção. Há uma concorrência renhida em relação aos empregos para licenciados na área do jornalismo. Recentemente, a concorrência tem sido menor no caso dos engenheiros civis qualificados, dos especialistas em informática e no setor da construção, bem como dos profissionais de saúde, incluindo médicos, parteiras e enfermeiros.
Suíça - trabalho
A Suíça tem uma das economias mais fortes do mundo. O seu maior setor é a indústria transformadora: produtos químicos, medicamentos, instrumentos científicos e de precisão.

Após a alteração das regras de livre circulação, tem havido procura de trabalhadores estrangeiros muito qualificados. Mais de um quarto dos trabalhadores permanentes são cidadãos estrangeiros e muitos mais são trabalhadores sazonais ou residentes em países vizinhos. Na Suíça, a maior parte dos postos de trabalho estão no setor dos serviços, um quarto na indústria e no comércio e 4% na agricultura. As vagas no setor bancário diminuíram drasticamente, mas em contrapartida aumentaram no setor dos seguros. O facto de ter uma moeda forte provocou uma redução do turismo, afetando o emprego nesse setor. As ofertas de emprego mais frequentemente publicitadas destinam-se a trabalhadores qualificados no setor da construção e a profissionais de enfermagem.
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